No passado dia 8 de Fevereiro completaram-se 90 anos sobre a morte do escritor Júlio de Castilho, um dos eminentes sócios do Instituto de Coimbra (admitido em Assembleia-Geral de 1 de Junho de 1873). Nascido em 1840, filho do poeta romântico António Feliciano de Castilho, foi 2º Visconde de Castilho e pertenceu também a outras sociedades, como a Academia das Ciências e a Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses. Da sua vasta e diversificada obra, destacam-se os estudos relativos à cidade de Lisboa, em especial a série Lisboa antiga, e ao arquipélago dos Açores, a obra poética e os textos dedicados a importantes figuras da cultura portuguesa, como os dramaturgos Gil Vicente e António Ferreira. Entre estes, salientamos a compilação que elaborou sobre a vida e obra de seu pai, as Memórias de Castilho, que foram publicadas na revista O Instituto, entre os anos de 1890 e 1914, nos volumes 38 a 50 e 56 a 61. Por disposição testamentária, Júlio de Castilho doou os manuscritos das Memórias ao Instituto de Coimbra, que fazem agora parte do espólio legado à Biblioteca Geral da UC. Na mesma revista editou ainda outros artigos, entre os quais um quadro biográfico-literário do político D. António da Costa (vol. 41), apontamentos biográficos sobre o pintor Francisco Vieira Lusitano (vol. 37), e uma versão da tragicomédia Amadis de Gaula, de Gil Vicente (vol. 57).
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