Algumas figuras de destaque do movimento republicano em Portugal passaram com distinção pelo Instituto de Coimbra, quer a nível científico quer a nível orgânico. Para além de Bernardino Machado (já aqui referido), recordamos agora outras personalidades: Manuel Emídio Garcia (1838-1904), Joaquim de Carvalho (1892-1958), Afonso Costa (1871-1937), Anselmo Ferraz de Carvalho (1878-1955).
Este último foi, tal como Bernardino Machado, presidente do Instituto de Coimbra, dirigindo esta sociedade entre 1945 e 1954. Por altura do princípio da sua direcção, Anselmo Ferraz de Carvalho, que tinha antes dirigido o Observatório Meteorológico e a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, foi o presidente da Comissão Distrital de Coimbra do Movimento de Unidade Democrática. Promoveu diversos encontros no Instituto, de cariz científico e literário, animados por estudiosos portugueses e estrangeiros, entre os quais se contam as comunicações do historiador Yves Renouard (1949) e do arqueólogo Charles Picard (1950) e as homenagens a António Augusto Gonçalves (1946) e a Egas Moniz (1950).
Afonso Costa secretariou a Direcção do IC entre 1896 e 1900 (na presidência de Bernardino Machado) e, nessa época, leccionou rudimentos de Direito nos cursos para operários promovidos pelo Instituto.
Joaquim de Carvalho, nomeado sócio efectivo do IC em 1916, viria a revelar-se um colaborador de grande valia para as actividades do Instituto, nomeadamente na comissão de redacção da revista e na renovação das publicações desta academia. A esta acção não será alheio o facto de Joaquim de Carvalho ter sido, nestes anos, director da Imprensa (1921-1934) e da Biblioteca Geral (1927-1931) da Universidade de Coimbra.
Quanto a Manuel Emídio Garcia, Professor da Faculdade de Direito que se distinguiu pela introdução das doutrinas positivistas nos estudos jurídicos, nas décadas de 1860 e 1870 dinamizou os trabalhos da Classe de Ciências Morais e Sociais do Instituto, apresentando temas e participando nas discussões científicas, revelando interessantes capacidades oratórias.
Não podemos deixar de mencionar ainda o nome de António Augusto Gonçalves (1848-1932), conservador do Museu de Antiguidades do Instituto, que ilustrou a Cartilha do povo de outro republicano sócio do IC, José Falcão (1841-1893).
Este último foi, tal como Bernardino Machado, presidente do Instituto de Coimbra, dirigindo esta sociedade entre 1945 e 1954. Por altura do princípio da sua direcção, Anselmo Ferraz de Carvalho, que tinha antes dirigido o Observatório Meteorológico e a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, foi o presidente da Comissão Distrital de Coimbra do Movimento de Unidade Democrática. Promoveu diversos encontros no Instituto, de cariz científico e literário, animados por estudiosos portugueses e estrangeiros, entre os quais se contam as comunicações do historiador Yves Renouard (1949) e do arqueólogo Charles Picard (1950) e as homenagens a António Augusto Gonçalves (1946) e a Egas Moniz (1950).
Afonso Costa secretariou a Direcção do IC entre 1896 e 1900 (na presidência de Bernardino Machado) e, nessa época, leccionou rudimentos de Direito nos cursos para operários promovidos pelo Instituto.
Joaquim de Carvalho, nomeado sócio efectivo do IC em 1916, viria a revelar-se um colaborador de grande valia para as actividades do Instituto, nomeadamente na comissão de redacção da revista e na renovação das publicações desta academia. A esta acção não será alheio o facto de Joaquim de Carvalho ter sido, nestes anos, director da Imprensa (1921-1934) e da Biblioteca Geral (1927-1931) da Universidade de Coimbra.
Quanto a Manuel Emídio Garcia, Professor da Faculdade de Direito que se distinguiu pela introdução das doutrinas positivistas nos estudos jurídicos, nas décadas de 1860 e 1870 dinamizou os trabalhos da Classe de Ciências Morais e Sociais do Instituto, apresentando temas e participando nas discussões científicas, revelando interessantes capacidades oratórias.
Não podemos deixar de mencionar ainda o nome de António Augusto Gonçalves (1848-1932), conservador do Museu de Antiguidades do Instituto, que ilustrou a Cartilha do povo de outro republicano sócio do IC, José Falcão (1841-1893).
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